Nem sou pessoa de absorver dialectos, pronúncias e afins.
O mesmo não se pode dizer do meu amigo Daniel, que é doutorado em reprodução oral de pronúncias.
Mas não é dele que quero falar, é mesmo de mim e da minha nova capacidade.
Os Micaelenses têm muitas expressões, mas há duas que entram em todas as conversas:
- "já se sabe"
- "não é?"
Primeiro comecei por terminar cada frase com "não é?" e agora já respondo com o "já se sabe".
Estou preocupada. Não quero estas expressões para mim.
Elas saem da minha boca sem qualquer filtro. Só depois do som se propagar é que tomo consciência do que disse.
Principalmente o "não é?" está a tornar-se uma obsessão.
Esta minha (in)capacidade já é um assunto sério!
Buh!
Há 8 meses
1 comentário:
eu acho o "já se sabe" espectacular.
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