quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

DIA DOS AMIGOS

Hoje é "Dia dos Amigos".

Este dia é uma das muitas tradições açorianas.

Hoje as mulheres ficam em casa e os homens juntam-se em grupos de comes, bebes e outras coisas mais.

Na próxima quinta-feira é o "Dia das Amigas". Já tenho almoço e jantar marcado!

Mas a coisa não fica por aqui, ainda há o "Dia dos Compadres" e o "Dia das Comadres".

Como continental vou tentar implementar o "Dia dos Continentais". Pode ser que pegue!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

NÃO É? JÁ SE SABE!

Nem sou pessoa de absorver dialectos, pronúncias e afins.

O mesmo não se pode dizer do meu amigo Daniel, que é doutorado em reprodução oral de pronúncias.

Mas não é dele que quero falar, é mesmo de mim e da minha nova capacidade.

Os Micaelenses têm muitas expressões, mas há duas que entram em todas as conversas:

- "já se sabe"
- "não é?"

Primeiro comecei por terminar cada frase com "não é?" e agora já respondo com o "já se sabe".

Estou preocupada. Não quero estas expressões para mim.

Elas saem da minha boca sem qualquer filtro. Só depois do som se propagar é que tomo consciência do que disse.

Principalmente o "não é?" está a tornar-se uma obsessão.

Esta minha (in)capacidade já é um assunto sério!

domingo, 25 de janeiro de 2009

OS CASAIS

Ontem, no churrasco, não houve nada digno de registo.

Apenas, no caminho para lá, tivemos um diálogo único.

Cláudia - Se, no dia dos namorados, algum hotel em Ponta Delgada, fizer um programa especial, vamos todos.

Eu - Vamos? No dia de S. Valentim? Vão vocês.

Cláudia - Não, vamos todos. Eu e o Rui, o Tito e a Tita, tu e a Lídia e talvez o Duarte.

Tendo em conta que, muito dificilmente, o Duarte vai..... eu e a Lídia seremos um casal!

Após esta reflexão remeti-me ao silêncio.

Caso se concretize vai ser uma experiência única.

Vim eu para os Açores, para isto!!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

QUE SE PASSA? ...... NADA!!!

Ando com falta de tempo para escrever, para ler o que os outros escrevem, para visitar "espaços" amigos e com uma grande falta de inspiração e ausência de emoções essenciais à escrita.
Acho que percebo (apesar de não ter amor à escrita, nem ter grande capacidade para tal) como os escritores se sentem quando não têm inspiração para terminar um livro ou para escrever o capítulo seguinte.
Como solução eles recorrem ao isolamento, eu vou optar por juntar-me à confusão do Nordeste.
Amanhã (se o tempo deixar) tenho churrasco.

sábado, 10 de janeiro de 2009

TENHO QUE ENCARAR A REALIDADE


As coisas não vão mudar só porque gostava;

Nunca terei umas unhas bonitas e arranjadas;

Nunca irei ganhar o suficiente;

Os miúdos serão cada vez piores;

Tenho que ser determinada e segura para sobreviver no trabalho;

Nunca serei boa naquilo que faço;

O príncipe encantado não existe;

Nunca serei culta;

Nunca saberei meter conversa;

Serei sempre um bicho peludo;

Nunca terei umas pernas bonitas;

O meu peito não crescerá durante o sono;

Sentirei sempre falta de algo;

A solidão será um projecto a longo prazo;

O mundo não é perfeito e eu sou uma parte da imperfeição.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

OS DIAS LIMITAM-SE A PASSAR

Já com pão nos supermercados aguarda-se o fim-de-semana.

O frio ainda cá não chegou, mas a chuva tem-nos feito todos os dias uma visita.

Os meus planos de fim-de-semana são poucos.

Passam por meter o trabalho em dia (e não é pouco), beber um copo no Ferreirinha e aproveitar o sofá!


P.S. - Se sobrar tempo (o que duvido) aproveito para continuar a organizar a nossa viagem inter-ilhas!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SEM PÃO

Anteontem fui tentar reabastecer a despensa. Mas os stock´s não estavam nos seus melhores dias.
O mais extraordinário foi a quase ausência de pão, restavam 3 embalagens de pão congelado, 2 vieram direitinhas cá para casa.
Ontem, o meu colega Rui teve que percorrer todos os supermercados (eles são só 3) para conseguir comprar a última embalagem de pão da vila.
Já tinha saudades dos fenómenos do Nordeste ;)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

DE VOLTA

Voltei aos Açores para mais uma temporada. Desta vez tudo me soou a familiar.

As energias são poucas, a vontade nenhuma, mas tenho que voltar a entrar no ritmo.

Nada melhor de que o trabalho para exercitar o cérebro. E o meu está mesmo a precisar!!

O facto de esquecer-me de nomes, trocar e baralhar coisas e tomar decisões muito estúpidas e burras, só prova que a coisa vai mesmo mal.

Por isso, mãos à obra. O trabalho espera-me!