As ilusões chegam devagarinho, discretamente.
Começam por ser uma visita tímida, depois acomodam-se, vão ficando, instalam-se...
Quando damos por nós é delas que vivemos.
A nossa vida passa a ser alimentada por pequenos nadas, que teimosamente nos impedem de realmente viver.
Ganhámos consciência, mas continuamos agarrados como uma lapa à sua rocha.