sábado, 7 de março de 2009

UM VAZIO QUE ECOA

Sete horas depois de deixar a capital chegava ao "meu" novo canto.
Quando tomei esta decisão vinha com a expectativa de mudar alguma coisa na minha vida.
Na realidade, para além de novas amizades, esta mudança trouxe-me muito pouco.
Continuo agarrada ao que deixei para trás, ainda não encontrei nada a que me agarrar e já não sei se tenho porto de abrigo.
Ao ter ganho, nos últimos tempos, uma predilecção pelos programas que transformam o velho em novo e o mau em óptimo demonstro como estou necessitada de outra mudança.
Ou então apenas preciso de ocupar o vazio que traz eco ao meu dia-a-dia.

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